14 de outubro de 2013

Guia para um piquenique sustentável

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Piqueniques costumam reservar momentos de interação entre as pessoas
Foto: sonhandoedecorando


(Por ECOD)

Que tal fazer um piquenique sustentável em algum dos finais de semana de outubro, mês em que se celebra o Dia do Consumo Consciente (15 de outubro)? Essa é a proposta do Instituto Akatu, que busca disseminar a ideia de um momento com mais qualidade de vida no parque, na praça, na praia, no trabalho ou mesmo no quintal de casa com amigos e familiares.
"Além disso, a data é muito próxima do Dia das Crianças (12), do Dia do Professor (15) e do Dia Mundial da Alimentação (16). Por isso, essa pode ser uma ótima oportunidade de lembrar o que essas datas representam na nossa vida e também experimentar de um jeito divertido a prática do consumo consciente", destaca a organização em seu site.

Como dia 15 é uma terça-feira, o Instituto Akatu sugere que você aproveite os fins de semana de outubro para celebrar, ou ainda se planeje para realizar essa comemoração com os seus colegas de trabalho. 

O Akatu propõe ainda: "Pode ser no feriado, no fim de semana, no trabalho. Pode ser à tarde ou um piquenique romântico à luz da lua. Pode ter brincadeiras. Pode incluir uma feira de trocas de roupas, acessórios e brinquedos. Pode ser só de amigos. Pode levar a família toda."
No Guia para um Piquenique Sustentável, elaborado pelo Akatu, o destaque é para essas cinco dicas:
  • Sempre que possível, escolha os alimentos orgânicos que, além de ótima opção para a saúde, são menos agressivos ao meio ambiente.
  • Priorize produtos de empresas com responsabilidade socioambiental e saiba de onde vem aquilo que você mais consome. A carne, por exemplo, pode vir de áreas desmatadas da Amazônia. Vale ficar de olho em selos, rótulos, buscar informações na internet...
  • Dê prioridade a alimentos da região e da estação, que tendem a estar mais frescos e mais baratos, e viajaram menos para chegar até você.
  • Se optar por um parque com bebedouros, por exemplo, você pode levar canecas, jarras ou squeezes retornáveis. Assim não precisa comprar garrafas de água.
  • Evite os descartáveis. Se levar copos e garrafas, os retornáveis são sempre a melhor opção.

17 de setembro de 2013

Casal faz viagem de bike ao redor do mundo com os 4 filhos bebês


(Por HYPENESS)
 
É provável que esta história desbanque dois mitos que muita gente tem com relação a viagens: 1) que viajar é caro; 2) que só é possível quando não temos compromissos, como emprego e, principalmente, filhos. Martin Glauer, de 30 anos, e a mulher Julie, de 40, decidiram pegar nas bicicletas e correr o mundo durante um ano. Com eles levaram Moses, Caspar, Turis e Herbie, os filhos.
O mais velho, Moses, tinha cinco anos e o mais novo, Herbie, apenas 9 meses. Mas nem isso impediu este casal de cumprir o sonho de viajar pelo mundo de forma sustentável. Martin, alemão, e Julie, canadense, se conheceram em uma passagem pela Austrália e logo perceberam que as viagens seriam parte de suas vidas. Foram viver  na Alemanha e começaram a construir uma família.
5 anos e 4 filhos depois, eles decidiram que tinha chegado o momento de pegar na bike e partir. Para testar, fizeram uma viagem de preparação à Romênia para perceber se os filhos tinham o espírito de aventura necessário. Como eles se mostraram entusiasmados, o casal arriscou na aventura.
 
A preparação física foi uma das preocupações de Martin e Julie, já que não é qualquer um que consegue pedalar 35 quilômetros por dia a cerca de 20 km/h – a meta do casal -, levando os filhos atrás. Por isso, Martin correu algumas maratonas antes da viagem e Julie fez pilates.
Acoplados a cada uma das bicicletas, viajaram dois mini-trailers, sendo que duas das crianças iam com a mãe e as outras duas com o pai (na verdade, o caçula ia na cadeirinha, sempre com Julie, enquanto os outros 3 se revezavam). O mais bacana é que as estruturas, feitas de lona, incluíam cinto de segurança e uma tela para proteger do vento e dos mosquitos. As crianças tinham assim um lugar privilegiado, e bem confortável, para descobrir o mundo.
 
E como o mundo é grande demais para que o possamos conhecer numa só viagem, o casal foi obrigado a fazer escolhas. Eles optaram por países mais planos e tentaram sempre fugir do inverno, para carregar menos roupas e sacolas e para facilitar o trabalho com as crianças e o próprio alojamento. A família preferiu acampar do que ficar em hotéis ou pousadas. O alojamento em casa de famílias locais foi outra das opções.
Martin e Julie garantem ser mais barato viajar com os filhos desta forma (mesmo contando com as passagens de avião, que o mais novo não paga e o segundo paga só metade) do que levar uma vida normal na Alemanha, onde é preciso pagar renda da casa, combustível do carro e aquecimento, entre outras despesas. Eles calcularam gastar em média 50 euros por dia, o que dá 22.500 euros no ano (pouco mais de 68 mil reais).
 
Os seis partiram do Canadá, de onde seguiram para Estados Unidos, Guatemala, El Salvador e Brasil (por aqui desembarcaram no Rio de Janeiro e foram até Salvador, onde ficaram dois meses). Seguiu-se a Austrália, Nova Zelândia, e depois Emirados Árabes, Omã, Índia, Tailândia, Camboja, China, Mongólia, Rússia e mais alguns países europeus, num total de 20 países visitados. Voltaram a Alemanha em julho de 2012, a tempo de Moses começar seus estudos, já com 6 anos completados.
 
O casal nunca teve pressa de cumprir o roteiro, que muitas vezes teve de ser ajustado às necessidades das crianças. É preciso lembrar que todos eles eram bem novos e birras, enjôos ou simples cansaço era alo que acontecida de vez em quando. A alimentação foi uma das grandes preocupações dos pais, que andavam sempre prevenidos com água, iogurtes, fruta ou pão integral.
O que também não faltou foram medicamentos, para coisas simples como uma gripe, mas também para doenças típicas de alguns lugares, como a malária. Sacolas com roupa, a barraca para dormir, uma pia, chuveiros portáteis, panelas, copos e um fogareiro fizeram também parte do kit de viagem.
 
Apesar da coragem, há que falar também dos apoios que a família recebeu: os pais de Julie ajudaram a conseguir patrocinadores, a empresa onde Martin trabalhava contribuiu com a estrutura das bikes e o equipamento de camping. Os móveis da casa na Alemanha, que foi vendida para financiar o sonho, ficaram na garagem dos pais de Julie e o irmão de Martin, com mais tempo e melhor acesso à Intenet, foi atualizando o site da família – o Global Mobile Family.
 
Apesar da viagem já ter terminado, ele continua lá, com informações e fotos, para que todos possam seguir os passos dessa aventura e se inspirar também.

26 de agosto de 2013

Lava-rápido deixa carro limpo em menos de três minutos e reaproveita 85% da água


(Por ECOD)

Exemplos de que é possível empreender de forma criativa e ao mesmo tempo sustentável são cada vez mais presentes. Na Zona Norte de São Paulo, há cerca de 15 dias, foi inaugurado um lava-rápido que conta até com serviço de bar, além de uma tecnologia que promete lavar o carro em 2,5 minutos. Detalhe: com reaproveitamento de 85% do recurso.
 
Tudo começou quando Miguel Santos Neto, dono da Mr. Green, uma empresa de produtos de limpeza que também tem itens para o cuidado com o carro decidiu abrir um lava-rápido para aumentar a divulgação da marca e demonstrar como os produtos funcionam.
 
O maquinário de lavagem de automóveis veio dos Estados Unidos, onde a tecnologia é usada há 40 anos. Além de lavar carros rapidamente, o equipamento é mais sustentável, segundo o empreendedor. "Lavamos um carro com 36 litros de água e reaproveitamos 85%, pois o sistema filtra parte da água, trata e reutiliza", explicou Neto ao site PME Estadão.
 
O local conta também com um bar com capacidade para 40 pessoas, que oferece salgados, lanches, cafés e cervejas especiais. Neto adianta que está construindo uma segunda loja em Florianópolis, mas essa só será inaugurada em 2014. O lava-rápido de São Paulo contou com investimento de 1,2 milhão - o empreendedor espera alcançar faturamento mensal de R$ 90 mil a R$ 100 mil.

13 de abril de 2013

Desligue o “Piloto Automático”


(Por EDNEI FIALHO LOPES)
 
Retornei das férias na última semana, e voltando para a minha rotina percebi o quanto o ritmo das grandes cidades nos induzem a fazer e a pensar de forma restrita.
 
Falando em rotina, veja o significado dessa palavra no dicionário: “Hábito de fazer uma coisa sempre do mesmo modo, mecanicamente; repetição monótona das mesmas coisas; apego ao uso geral, sem interesse pelo progresso.”
Acordar, levantar, tomar um rápido café da manhã, enfrentar o congestionamento, trabalhar, trabalhar, trabalhar, voltar pra casa, enfrentar o congestionamento, ir pra aula, treinar na academia, jantar, ver TV, acessar a internet, tomar banho e tentar dormir.
Talvez a sua rotina não tenha algumas dessas peças, ou não esteja exatamente nessa ordem, talvez ela tenha ainda mais compromissos, talvez um pouco menos, mas a verdade é que a maioria dos moradores das grandes cidades são escravos da rotina, e dificilmente conseguem inclusive uma pausa para refletir sobre isso.
É contraproducente!
Quantas vezes você reparou o ipê amarelo na avenida em que você passou, ou numa criança querendo atenção, ou até mesmo a beleza de um pôr-do-sol? A minha impressão é que estamos equivocadamente focados em produzir e produzir, e muitas coisas, pessoas e oportunidades vão se perdendo pelo caminho. 
Você pode estar concordando com esse texto, mas deve estar se perguntando o que isso tem a ver com a SUSTENTABILIDADE, tema desse espaço. TUDO.
Pessoas ocupadas demais em fazer sempre as mesmas coisas, em andar sempre do mesmo lado da rua, em pedir sempre o mesmo suco, em sentir sempre os mesmos cheiros, em falar sempre com as mesmas pessoas, em trabalhar, trabalhar e trabalhar, dificilmente vão pensar em algo novo, dificilmente vão pensar em como fazer as coisas de uma outra maneira, mais inteligente, com menores impactos ambientais, com menores custos, com parceiros ou com empresas mais capacitadas, enfim, o que eu quero transmitir é que SUSTENTABILIDADE está totalmente relacionada com CRIATIVIDADE.
Para ser CRIATIVO você precisa sair da ROTINA, então reflita sobre desligar o seu “piloto automático”.
Vai ser bom para a sua vida, vai ser bom para o planeta.

18 de outubro de 2012

Primeiro posto para abastecer carros elétricos é inaugurado em SP

(Por JORNAL DA USP - 18/10/2012)

Eletroposto para abastecer carros elétricos é inaugurado em SP
 

Complete a bateria

Foi inaugurado em São Paulo o primeiro posto de abastecimento de carros elétricos do país.
O projeto-piloto foi desenvolvido pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, em parceria com várias empresas do ramo de energia.
A tecnologia permite a recarga de 80% de uma bateria em até 30 minutos, correspondendo a uma autonomia de cerca de 180 quilômetros rodados na cidade.

"Encher a bateria" tem hoje um custo médio de R$10,00.

O eletroposto conta também com dois carregadores de carga lenta, que levam entre seis e oito horas para a recarga total de uma bateria de lítio de até 24 quilowatts-hora (kWh).

Eletroposto experimental

O eletroposto é fruto de uma parceria iniciada há cerca de um ano, entre diversas empresas.
A iniciativa foi da empresa EDP, que contatou a USP para projetar cenários do impacto que a adoção dos carros elétricos no Brasil traria sobre a demanda de energia.
Uma frota experimental de táxis elétricos da Prefeitura de São Paulo, com dez veículos da marca Nissan, será abastecida diariamente no eletroposto, fornecendo dados essenciais ao projeto, como o consumo, eficiência e vida útil das baterias.

Eletroposto para abastecer carros elétricos é inaugurado em SP

Adoção dos carros elétricos

Um levantamento preliminar da Faculdade de Economia e Administração da USP mostrou que a participação de mercado dos carros elétricos deverá variar entre 0,5% e 1,2% no Brasil em 2020.
Isso pode significar cerca de 500 mil carros elétricos, com base na frota atual de veículos.
Segundo o coordenador-geral do projeto, professor Paulo Roberto Feldmann, há projeções internacionais prevendo que os elétricos terão a mesma atratividade dos movidos a combustível líquido em 2030, de forma que poderiam atingir 50% da venda de automóveis novos.
Nesse horizonte, poderia haver uma sobrecarga na rede de distribuição em horários de pico, caso não sejam feitos cálculos sobre a capacidade de geração e distribuição de eletricidade, além de um estudo sobre hábitos dos usuários de veículos elétricos.

Recarregamento dos carros elétricos

Como ainda não há demanda no Brasil, os pesquisadores contarão com as frotas institucionais de veículo elétricos para fazer as primeiras avaliações.
Contudo, os efeitos reais só poderão ser mensurados quando a população começar a usar carros elétricos, e demonstrar seu padrão de uso, sobretudo da recarga das baterias.
Por enquanto, os técnicos avaliam que o o hábito de recarga das baterias dos carros poderia ser semelhante ao adotado com telefones celulares, com os usuários tendendo a recarregar a bateria do carro prioritariamente no final do dia, em casa, numa frequência diária ou a cada dois dias.
O levantamento propõe que o alto custo dos veículos elétricos e a falta de postos de recarga ainda são as principais barreiras à entrada desses veículos no mercado.

(Com a colaboração de Horacio A FERNANDES).

1 de setembro de 2012

3º Festival CULTIVAR



A Semana Cultural das Árvores agora é Festival CULTIVAR, uma semana de festa e celebração para ampliar e promover a riqueza natural da Cidade de São Paulo.

Dia 21 é o Dia da Árvore e 23 o Início da Primavera

De 17 a 21 eles vão receber grupos escolares e de instituições previamente agendados, e no dia 22 e 23 irão oferecer um final de semana inteiro repleto de oficinas e atividades culturais lindíssimas!

Saiba mais:

- CULTIVAR TALKS
Dia 19 de setembro às 19 h no Teatro do Colégio Santa Cruz
INSCRIÇÕES ATÉ 12 DE SETEMBRO:

1 de agosto de 2012

ENJOEI: uma ideia sustentável!



(Por ESTADÃO)

Site começou após publicitária resolver vender sapatos e roupas que ocupavam espaço demais no guarda-roupa

Com o guarda-roupa abarrotado de roupas e sapatos, a publicitária Ana Luiza McLaren, de 30 anos, resolveu colocar as peças para vender. "Vê aí para mim se o domínio enjoei.com.br está disponível. Enjoei! Vou vender tudo isso pela internet", perguntou Ana a Tiê Lima, 32 anos, na época namorado e hoje marido. A ideia deu certo durante três anos por meio do blog e se concretizou em um site há um mês. Hoje, o portal já conta com mais de 5 mil produtos à venda.

Os anúncios não usam a linguagem tradicional de classificados. O Enjoei se preocupa em saber a história do produto para contar aos interessados. Um óculos da marca Ray-ban está em oferta no site porque a dona "perdeu a cabeça nos Estados Unidos e comprou mais do que precisava". Tem ainda uma cafeteira comprada para agradar o marido, mas o café começou a fazer mal para ele. Outro exemplo é uma sapatilha de criança usada poucas vezes.

E há produtos para todos os gostos. Desde roupas e acessórios até a categoria etc&tal, com patins, guitarras, helicóptero controlado com o iPhone e até um Fusca azul. Para quem enjoou de alguma coisa e pretende vender, é só se cadastrar no site, mandar uma foto do objeto e contar a história. Caso a opção seja aprovada e vendida, a comissão cobrada é de 20% mais R$ 2,15.

Para sair do patamar de blog e chegar ao status de site, o Enjoei recebeu um suporte financeiro do empreendedor Arnaldo Goldemberg, um dos sócios do site. "Resolvi estruturar o negócio, me planejar e buscar um investimento inicial", conta Lima, que prefere não revelar o valor da ajuda.

Visite:

10 de julho de 2012

Alto-Falante natural feito de bambu



(Por VIDA SUSTENTÁVEL)

iBamboo é um alto-falante natural feito a partir de um único material natural, o bambu. Seu funcionamento é simples, a ressonância natural do bambu amplifica o som produzido pelo alto-falante embutido no iPhone, não necessitando a ajuda de qualquer outro dispositivo eletrônico, somente o bambu amplifica o som.

iBamboo é 100% ecológico e produz poucos resíduos. Ele combina a alta tecnologia moderna com a simplicidade e estética da natureza. Uma vez que o bambu é um material natural, não há dois iBamboos iguais. Cada peça tem os mesmos parâmetros funcionais, mas cada um é único em sua aparência e beleza.

(Com a colaboração de Marcelo M OTTO).

29 de junho de 2012

Estacionamento aceita objetos usados como forma de pagamento na Argentina



(Por ESTADÃO)

Uma família de argentinos encontrou uma forma inusitada para manter em funcionamento seus empreendimentos. Donos de três parques de estacionamentos e uma loja de usados, em Mendoza, eles viram que a melhor maneira de não fechar as portas dos negócios era ampliar as formas de pagamento. Para isso, Iván Caraganopulos, 33 anos, convenceu o família de que uma alternativa era colocar uma faixa em cada um dos locais com a frase: "pague o estacionamento com coisas que você não use".

"O fluxo de clientes baixou muito porque os arredores da região foram liberados para motoristas estacionarem", contou Iván ao site argentino DMZ online.

Com o movimento do estacionamento caindo bruscamente, eles decidiram fazer uma fusão da operação dos negócios. "Aceitamos desde revistas, jornais e tudo o que as pessoas não precisam mais. O bom é que a resposta está sendo incrível. É rentável para nós e para os clientes porque a inflação não os afeta, já que trocamos os artigos usados, que irão para a loja, por turnos no estacionamento", explicou.

Os Caraganopulos reconhecem que mesmo encontrando essa alternativa, as "novas" mercadorias que chegam à loja de usados não são vendidas rapidamente. "É mais demorado, mas pelo menos nada é perdido", conforma-se.

11 de maio de 2012

Terra, planeta água



(Por EDNEI FIALHO LOPES)

Abrir a torneira e receber em casa o recurso mais precioso da terra: Esse é um benefício que os moradores das grandes cidades brasileiras tem, mas dificilmente param para refletir.

Rara por natureza, a água é um recurso finito, já que 97,5% de toda a água do planeta é salgada, e dos 2,5% que restam, dois terços encontram-se em estado sólido (nas geleiras e nas calotas polares), e a água doce em estado líquido está no subterrâneo, ou seja, apenas 0,26% de toda a água potável do planeta está disponível em lagos, rios e lençóis freáticos mais rasos.

Dessa pequena fração de água doce acessível é que os seres humanos e boa parte da fauna e flora dependem para sobreviver, e segundo relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de pessoas (ou 15% da população mundial) não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável, e se o padrão de consumo não mudar, dois terços da população do planeta poderão não ter acesso à água limpa em 2025. A falta de água não causa apenas sede, mas também muitas doenças.

Segundo a ONU, em todo o planeta 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o mundo por consumir água contaminada, contraindo diarréia e malária. O Brasil é o país mais rico do mundo em reservas hídricas, tendo sob seus domínios 13,7% da água doce disponível na Terra, esse volume poderia abastecer a população de mais cinco planetas (32 bilhões de pessoas) com 250 litros de água para cada um por dia, mas por incrível que pareça, 40 milhões de Brasileiros não tem acesso a água, já que 74% de toda água brasileira está concentrada na Amazônia, onde vivem apenas 5% da população. Cerca de 70% das internações hospitalares no Brasil são causadas por doenças relacionadas à contaminação da água, e o índice de desperdício chega a 40% (setor produtivo e residências).

VOCÊ pode valorizar o benefício de ter acesso a água limpa em sua casa, tomando atitudes simples de economia (uma torneira pingando a cada 5 segundos representa, em um dia, 20 litros de água desperdiçada).

É preciso entender que se hoje VOCÊ é um dos terráqueos que tem acesso a água, se não tomar medidas de economia, consumindo-a com consciência, poderá aumentar a lista dos que não tem.

9 de maio de 2012

KeepCup: copo de café reutilizável e personalizado


(Por ECOD)

Um copo de café completamente reciclável, reutilizável, personalizável, durável e térmico. Esta a ideia do KeepCup que promete unir sustentabilidade a um design inovador. Ele foi concebido em 2009 pelos irmãos australianos Jamie e Abigail Forsyth como uma solução para os problemas dos resíduos causados pelo grande número de copos de plástico descartados no mundo.
O design do KeepCup se assemelha ao tradicional copo descartável usado em vários países. O produto é capaz de manter um conteúdo quente por pelo menos meia hora. O resultado é um design leve, fácil de usar, que utiliza pouca energia na fase de fabricação.
A facilidade é percebida no seu uso e na manutenção do copo, uma vez que o KeepCup pode ser usado no microondas, lava-louças e é compatível com a maioria dos porta-copos de carro e bicicleta.

Sustentável
O KeepCup, em comparação com copo de papel descartável, promove uma redução de 36-47% do aquecimento global, uma redução de 64-85% no uso da água, e uma redução de 91-92% em aterro de resíduos por ano.
Desde o seu lançamento, em relação ao copo descartável, nada menos do que 800 mil árvores foram preservadas, 26 mil toneladas de resíduos foram evitados e cerca de dois bilhões de copos deixaram de ir para aterros sanitários.

O preço do produto varia 10 a 16 dólares, além do frete US$ 11 para o Brasil.

18 de abril de 2012

ONU lança campanha "Ações Voluntárias Contam"

(Por ECOD)

O programa de Voluntários das Nações Unidas (VNU) e parceiros lançaram na terça-feira, 17 de abril, a campanha “Ações Voluntárias Contam”. A iniciativa buscará mostrar, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a importância da ação voluntária para a sustentabilidade.
Por meio de um site interativo e de mídias sociais (Twitter e Facebook), a campanha oferece uma oportunidade a voluntários, comunidades e organizações para mostrarem o que fazem pelo futuro do planeta e para as próximas gerações. Os resultados dessas ações voluntárias serão apresentados durante a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.
“É fundamental o envolvimento de todos: voluntários, organizações e comunidades nesta campanha. Só assim o voluntariado, que é tão importante e essencial para o alcance do desenvolvimento sustentável, terá o reconhecimento que merece”, destacou Ananda Osório, assistente de programa do VNU no Brasil.
A campanha quer tornar a discussão sobre o papel e importância do voluntariado parte central da Rio+20, defendendo o voluntariado, a participação cidadã e o engajamento da sociedade civil nas deliberações da Conferência, declarações, documentos resultantes e na sua subsequente implementação.

31 de março de 2012

HORA DO PLANETA 2012

Nesse sábado, 31 de março, apague as luzes por uma hora!

A Hora do Planeta é um ato simbólico, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. Essa ação foi criada em 2007 e, na época, apenas a cidade de Sidney na Austrália foi envolvida nesse movimento. Porém, no ano seguinte, 400 cidades participaram e esse número não pára de crescer. Em 2011, mais de um bilhão de pessoas apagaram suas luzes no último sábado de março.


Para a Cidade de São Paulo o Comitê Regional de Ação Voluntária do HSBC organizou um encontro as 20 h em frente ao Theatro Municipal, onde os voluntários irão vestir as camisetas da HORA DO PLANETA, distribuindo adesivos para os transeuntes, fazendo fotos à luz de velas.

Informações:

PARTICIPE! ;)

7 de fevereiro de 2012

O fim do mundo, a Rio+20 e você


(Por EDNEI FIALHO LOPES)

O ano de 2012 começou, e junto com ele as especulações de que o planeta passará por uma "transição" onde seus habitantes podem sofrer uma transformação física ou espiritual.

Você já deve ter lido ou ouvido algo a respeito do fim do mundo, teorias incluem a colisão da Terra com um planeta de passagem, um buraco negro ou a chegada do próximo máximo solar, mas estudiosos de diversas áreas (incluindo especialistas na cultura Maia) têm rejeitado a ideia de que uma catástrofe ocorrerá em 2012.

Fazendo uma pausa nessa "história" de fim do mundo, gostaria de lembrar que no mês de junho, vinte anos após a ECO 92 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente), será realizada a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), um grande momento em que os olhares de todo o mundo estarão voltados ao Brasil, onde centenas de chefes de estado estarão discutindo as questões globais, com o objetivo de firmar compromissos políticos em torno da chamada economia verde e no combate à pobreza e à miséria.

"A Rio+20 é a chance de recolocar nosso mundo no caminho para um futuro sustentável. Nunca foi tão urgente que nos déssemos as mãos na busca de soluções compartilhadas e de cooperação para nossos desafios comuns”, destacou Sha Zukang, secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Algumas pessoas acreditam no tal "fim do mundo", e eu acredito que o mundo acaba para os que desistem de lutar.

O mundo pode estar acabando para os que passam fome, para os que perderam a esperança, para os que não tem liberdade, mas VOCÊ pode fazer parte da solução, alterando seus padrões de consumo, pensando em novas formas de fazer as coisas (em casa e no trabalho), participando de ações voluntárias, cobrando mudanças e ações dos governantes, discutindo essas questões com seus familiares e amigos, enfim, VOCÊ pode contribuir para que o planeta resista as ações humanas, suportando abrigar 7 bilhões de pessoas, e os outros bilhões que ainda vão surgir.
Como diria o poeta Criolo: "Não baixe a guarda, a luta não acabou!"

Que 2012 seja de fato um ano de transição, onde as pessoas possam fazer mais... por elas mesmas.

6 de fevereiro de 2012

Projeto REUTILIZE SEM MODERAÇÃO

O projeto consiste em fazer parcerias com bares, onde eles separam e fornecem garrafas vazias, e as voluntárias da ONG "Casa da Mãe Gestante" retiram, recortam e criam vasos, porta-trecos e copos, revendendo para esses mesmos bares, que disponibilizam as peças no caixa para venda aos seus clientes.

O projeto encontra-se em fase piloto no WHISKRYTÓRIO BAR, em São Paulo, e em breve será expandido para outros estabelecimentos.
 
PARTICIPANDO do projeto os voluntários da ONG, o estabelecimento e seus clientes contribuem para:
- Reutilizar resíduos que seriam lançados no meio ambiente como LIXO;
- Gerar RENDA para uma ONG que atende Mães Gestantes carentes. 

Se você tem interesse em ser parceiro desse projeto, envie e-mail para:

19 de janeiro de 2012

Arquiteto propõe edifício para abrigar vida selvagem


(Por FOLHA.com)

Em vez de usar o espaço urbano para construir estruturas apenas para os seres humanos, um arquiteto holandês resolveu pensar em projetos urbanísticos também para a vida selvagem.

"Quanto mais construímos, mais deslocamos a flora e a fauna", justificou o arquiteto J. Koen Olthuis.

Daí a ideia de construir algo destinado apenas a animais e plantas. "Há pouco espaço nas cidades grandes, mas ainda podemos aproveitar a água", disse à BBC Brasil.
Assim surgiu a Sea Tree ("árvore marinha", em tradução livre), uma construção de cerca de 30 metros de altura (mais seis a oito metros sob a superfície) que tem como objetivo servir de refúgio para plantas, animais marinhos e pássaros, por exemplo.
A estrutura do projeto é semelhante à de uma usada para construir plataformas de petróleo no mar, mas serve para grandes rios e lagos urbanos.
O custo, estima, é de cerca de US$ 9 milhões (R$ 16 milhões). "Mas estamos tentando barateá-lo", acrescenta o arquiteto.
Olthuis argumenta que projetos como esse podem aumentar a fauna e flora das cidades grandes, ajudar a limpar rios poluídos e absorver a água da chuva.

Veja a galeria de fotos:
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/6172-edificio-vida-de-selvagem

2 de janeiro de 2012

Heineken Brasil quer se tornar a cervejaria mais verde do mundo até 2020


(Por ECOD)
A Heineken tem feito campanhas em prol do consumo consciente de bebidas. Para divulgação foram colocados sofás em praias do Rio de Janeiro, Miami (EUA), Ho Chi Minh (Vietnã) e Amsterdã (Holanda).

Além dessas ações, a cervejaria tem criado projetos sustentáveis visando ser a empresa mais verde do mundo no setor até 2020. O foco está em três objetivos estratégicos:

1.Melhorar o impacto ambiental das marcas e negócios da Heineken;
2.Capacitar as pessoas e as comunidades em que a empresa opera;
3.Impactar positivamente o papel da cerveja na sociedade.

Projetos sustentáveis já realizados pela Heineken Brasil:

Bacias Hidrográficas
Para produção de cada litro de cerveja, são necessários 6 litros de água. O consumo médio da empresa é de 4,9 litros água para cada litro de cerveja. A Heineken participa dos Comitês de Bacias Hidrográficas nas regiões em que atua, e aborda o controle do uso da água nas comunidades, indústrias, agropecuária e outros setores e da qualidade do efluente devolvido nos rios. O programa existente no Brasil já economiza o equivalente a 38 piscinas olímpicas cheias por ano.

Consumo de energia
Para o consumo energético, são utilizadas energia gerada por meio de biocombustível, biomassa e co-geração. Unidades como Jacareí (SP) e Pacatuba (CE) geram a sua própria energia. A utilização de energia própria, em um ano, seria suficiente para abastecer por um mês mais de 230 mil residências com quatro pessoas que consumam a média de 200 KWh/mês.

Tratamento de efluentes
O tratamento de efluentes é utilizado em mais de 92% das cervejarias. A soma de toda capacidade de tratamento instalada nas oito fábricas brasileiras seria o suficiente para tratar o esgoto doméstico gerado por uma população superior a 300 mil habitantes. 

30 de novembro de 2011

Mudança climática pode ter transformado a coloração da joaninha


(Por NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL)

Nos últimos 30 anos, o aquecimento na costa holandesa pode ter contribuído para a mudança de cor do inseto
As joaninhas de dois pontos (Adalia bipunctata) estão mudando de cor. Nos últimos 30 anos, as cores do inseto mudaram radicalmente na costa da Holanda. O aumento da temperatura pode ter sido um dos principais fatores para a transformação.A teoria foi proposta por uma equipe de cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, que estudou por quase três décadas as diferenças entre as cores das diversas populações. A pesquisa foi publicada na Heredity, publicação da Genetic Society.

Em 1980, 10% das joaninhas que viviam perto da costa eram pretas com manchas vermelhas (melânicas), enquanto os outros 90% eram vermelhas com manchas pretas (não melânicas). Outro estudo semelhante foi feito 40 quilômetros para o interior. Os resultados apontaram que 40% eram melânicas e 60% não melânicas.

Durante 25 anos, o estudo foi repetido com mais de 50 gerações do inseto. Na última análise, feita em 2004, os cientistas constataram que somente 20% das joaninhas de qualquer área eram melânicas. Esta tendência parece se encaixar com os dados de temperatura ao longo do período, que mostram que a área sofreu um aquecimento nas últimas três décadas.

A diferença de cor é provavelmente uma adaptação que permite às joaninhas escuras ficarem aquecidas nas áreas mais frias, enquanto as de cor clara não ficam aquecidas demais em regiões mais quentes. Uma proteína é responsável pelas diferentes cores da joaninha e a mudança genética de uma para a outra é muito simples.Mesmo assim, os cientistas ainda não sabem exatamente como a luz solar pode ter influenciado na mudança. A confirmação desta ligação da mudança de cor com o clima só poderia ser feita com uma série de estudos que estimulassem experimentalmente as transformações em laboratório.